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As ameaças que envolvem o final de relacionamento e a guarda dos filhos




As chantagens e ameaças que envolvem o final de um relacionamento são diversas. A maioria, porém, envolvem a guarda dos filhos como moeda de troca.


As exigências masculinas também são variadas: abrir mão do patrimônio comum amealhado durante a união, não denunciar eventuais violências físicas sofridas, abster-se de ter outros relacionamentos amorosos, exigir judicialmente a pensão a qual o filho tem direito.


Muito em razão da divisão sexual do trabalho, mulheres acabam sendo as principais responsáveis pelos cuidados pelos filhos, muitas vezes em detrimento da própria carreira, lazer, autocuidado.


Alguns homens, cientes desse laço especial que une mulheres às suas crias, utilizam-se da manipulação emocional para obter vantagens pecuniárias no momento do divórcio, utilizando os filhos como moeda de troca, pois sabem que a guarda é inegociável para mulher. No entanto, a maioria dessas ameaças não tem amparo na lei e tampouco na realidade, já que aquele genitor pouco se ocupa e sabe dos cuidados e da rotina dos filhos, sendo apenas mitos reproduzidos socialmente.


Ocorre que muitas pessoas têm medo da guarda compartilhada por não entenderem direito o que ela significa e quais são os efeitos práticos na vida da criança, nem como se dará a divisão de tempo e de gastos.



Esse conhecimento é imprescindível na hora de negociar um acordo ou as condições do divórcio, para que você não seja pressionada a aceitar condições desfavoráveis em troca da guarda tranquila do seu filho (a qual nem sempre é tranquila como o esperado, apesar de todas as concessões!).


Para tanto, antes de a relação se deteriorar a um ponto insustentável ou de você fazer cessões desnecessárias de seus direitos, consulte uma advogada de sua confiança para que ela possa lhe esclarecer sobre seus direitos!

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